O Benfica - Porto, foi um jogo que podia ter sido decisivo para quem o vencesse, mas no final ninguém o conseguiu e tudo ficou na mesma, apenas menos um desafio por disputar.
Quem visse apenas o fim do jogo,
assistindo Luisão a puxar pelo público da Luz e Maxi a ser abraçado
efusivamente por todos os colegas, diria que ambas as equipas tinham vencido,
mas de facto, foi o empare que prevaleceu adiando o desfecho inevitável desta
Liga NOS, uma destas duas equipas vai mesma ser coroada campeã.
Relativamente ao jogo em si,
intenso quanto baste durante a semana que o antecedeu, violento na entrada para
o estádio e extremamente enérgico e viril durante toda a partida, aliás como
são todos os clássicos. O Benfica entrou muito bem em jogo, pressionando
bastante alto, e logo nos minutos iniciais, conseguiu adiantar-se no marcador
através de uma grande penalidade convertida pelo inconjurável Jonas. Naturalmente, o Porto reagiu e bem, e houve momentos na primeira parte que
dominou o encontro, com mais posse de bola, mas sem nunca causar grandes
embaraços para a baliza de Ederson.
Segunda parte, o Porto entra a
todo o gás, forte e autoritário e chega ao golo, com Maxi Pereira a dominar no
peito e a chutar colocado para o fundo da baliza, bem ao estilo de um avançado,
concluindo uma série de ressaltos na área benfiquista. De seguida, uma
oportunidade de ouro para Soares fazer o 1-2, mas o avançado não conseguiu
bater Ederson, pois este mostrou a sua maior virtude, saindo muito rápido e
felinamente aos pés do brasileiro, impedindo o 1-2. Até final, o Benfica carregou,
procurando chegar à vitória, tendo diversas oportunidades, mas Casillas
mostrou-se intransponível, realizando um conjunto de grandes intervenções.
Para finalizar e na minha opinião
o empate aceita-se, no entanto, a existir um vencedor teria que ter sido a
equipa da casa. Não foi o derby mais espetacular de todos os tempos, mas que
teve tudo o que os grandes jogos proporcionam.
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