Depois de algum tempo a ver séries, desta vez optei por um filme, uma espécie de biografia de um dos jogadores de futebol que mais admirei, desde que me lembro de o ver jogar, o italiano Roberto Baggio.
Quem me conhece pessoalmente, sabe perfeitamente que nos tempos em que ele jogava, era um dos meus jogadores favoritos e curiosamente sempre tive um carinho especial pela seleção italiana muito por causa dele. Por isso, quando tive conhecimento que este filme iria ser disponibilizado, só descansei quando o vi.
Em O Divino Baggio, a trama conta a história da vida do jogador, abordando os temas que marcaram a sua carreira, nomeadamente as promessas, as lesões, os sucessos, as desilusões e a sua relação com o budismo, que tudo conjugado fizeram deste jogador italiano, um dos melhores de todos os tempos.
Robby não tinha uma relação propriamente divina com o seu Pai e uma lesão grave muito cedo na carreira poderia tê-lo precipitado para algo menos majestoso do que se veio a verificar, no entanto uma promessa aos 3 anos de idade (vencer a final do Mundial frente ao Brasil, o que não se veio a verificar) e uma relação muito forte com o Budismo, catapultou-o para a Bola de Ouro em 1993 e outros voos bem altos no futebol mundial. Esta biografia de vida aborda também temas como o seu áspero relacionamento com treinadores como Arrigo Sacchi e Giovanni Trapattoni e os altos valores da família que sempre o acompanharam e o amparam nos diversos momentos difíceis que passou na carreira.
Para quem é um amante incondicional do desporto rei e ainda por cima assumido apreciador das qualidades deste génio, O Divino Baggio é um título obrigatório. Para os restantes, ou seja, aqueles que apenas gostam de futebol, certamente não irão dar o tempo como perdido.
Realizado por Letizia
Lamartire, O Divino Baggio conta ainda com a presença dos atores como Andrea
Arcangeli, Valentina Bellè, Thomas Trabacchi e Antonio Zavatteri, nos
principais papéis.
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