Sérgio Conceição face aos condicionalismos de lesões e castigos, apresentou um onze muitas vezes utilizados durante o longa e desgastante temporada, sendo Vaná Alves na baliza, talvez a maior surpresa, uma que Fabiano Freitas foi o titular na prova, durante toda a época.

O Sporting CP teve uma entrada autoritária, pressionante e intensa, mas nesse curto período, aproximadamente 15 minutos, pouco ou nenhum perigo conseguiu criar. Aos poucos, os portistas assumiram as despesas da partida e garantiram o domínio do jogo sem nunca mais o perder. Apesar de ser o último jogo do ano desportivo, a entrega e atitude estavam bem presentes nos jogadores azuis e brancos, procurando de todas as maneiras a baliza adversária. Moussa Marega chegou mesmo a marcar, mas o golo foi anulado e bem pelo VAR, pois o maliano encontrava-se em posição irregular. O FC Porto sentia que estava melhor e empurrou os leões para o seu reduto, que iam resistindo como podiam. No entanto, á passagem do minuto 41, Héctor Herrera cruza com conta, peso e medida para a cabeça de Tiquinho Soares que faz o primeiro da partida. Quando se pensava que o resultado parcial ia ser o 0-1, na última jogada dos primeiros 45 minutos, Bruno Fernandes, o suspeito do costume, remata fraco e sem a direção da baliza de Vaná, mas um toque infeliz de Danilo Pereira, encaminha a bola para a sua baliza, restabelecendo a igualdade.

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Se na primeira metade da partida o domínio azul e branco já tinha sido tão evidente, nos segundos 45 minutos ainda foi mais óbvio e marcante. As oportunidades surgiam em bom número para os azuis e brancos, sendo a mais flagrante a de Tiquinho Soares que depois de ter ganho em velocidade ao defesa contrário, remata colocado, mas a bola acerta caprichosamente bate no poste de Renan Ribeiro. Notava-se que o FC Porto estava claramente por cima e mais evidente ficou quando novamente Danilo Pereira, remata outra vez ao poste, arrastando o jogo para o prolongamento.

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Mas já diz o ditado que quem não marca, sofre e a foi mesmo isso que aconteceu no fatídico prolongamento. Numa das raras transições do Sporting CP, cruzamento para a área portista, Felipe não acerta bem na bola, colocando à disposição de Bast Dost, que não perdoou. Mas os portistas não baixaram os braços e partiram para cima, ainda que sempre mais com o coração do que com a cabeça, sendo premiados já bem perto do apito final, num lance de insistência em que Felipe consegue de cabeça colocar a bola no fundo da baliza, levando a decisão para a marcação das grandes penalidades.

Na lotaria das grandes penalidades, apesar de achar que é mais competência do que sorte, o Sporting CP voltou a levar a melhor, pela quarta vez consecutiva, garantindo a vitória na Taça de Portugal.

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Em suma, derrota completamente injusta, face aquilo que o FC Porto jogou, produziu e criou, mas a verdade é que mais uma vez deixou escapar a conquista da Taça de Portugal nas grandes penalidades. Termina assim uma temporada recheada de jogos, mas com poucas conquistas. Em breve a minha análise à temporada realizada pelo FC Porto.