O FC Porto deslocou-se ao Estádio Marcolino de Castro e venceu o Feirense num desafio a contar para a 25ª jornada da Liga NOS.
Ao contrário do que seria
expectável, Sérgio Conceição apresentou o mesmo onze que enfrentou a Roma na
passada quarta feira e durante 120 minutos, não apresentando nenhuma novidade.
Para uma equipa que encarou tanto
desgaste, quer físico e mental numa partida exigente da Liga dos Campeões, sofrer
um golo logo aos 4 minutos, pode abalar um pouco, mas os portistas uniram-se e
paulatinamente foram tomando conta das incidências do jogo, ainda que não
apresentasse o fulgor e a intensidade de outros jogos. Depois de alguns e
escassos ameaços, na sequencia de um pontapé de canto marcado por Jesús
Corona, Danilo Pereira empata a partida, numa cabeçada sem hipóteses
para Caio
Secco, estreando-se a marcar nesta edição da Liga NOS. Sempre com o
comando da partida, mas sem causar grandes dificuldades ao adversário, os azuis
e brancos chegaram mesmo à vantagem, novamente numa bola parada. Pontapé de
canto, a bola é aliviada pela defensiva fogaceira surgindo Alex Telles para um
remate de ressaca onde a bola fica embrulhada num amontado de jogadores, sendo Pepe o
mais lesto, chutando para o fundo da baliza. Até final, Tiquinho Soares ainda
teve uma enorme oportunidade para fazer o terceiro, mas o remate de cabeça saiu
à figura de Caio Secco.
imagem fcporto.pt
A vencer ao intervalo e depois do
desgaste europeu, sabia-se que o ritmo de jogo ia ser ainda mais lento e
pachorrento, privilegiando a posse de bola e atacando pela certa, não correndo
grandes riscos e sobressaltos. O Feirense que está numa zona
complicada da tabela e já com poucos esperanças de salvação, também pouco ou
nada fez para justificar a reviravolta, pelo que o jogo foi-se arrastando
penosamente para o fim. Já nos minutos finais, duas boas oportunidades para os
fogaceiros, uma anulada por um grande corte de Pepe e outra, num grande
remate de Antonio Briseño que saiu a rasar o poste de Iker
Casillas.
imagem fcporto.pt
Destaque individual para Danilo
Pereira, pelo golo marcado e sobretudo pela altura do golo, cedo na
partida e depois de estar a perder, sendo importante na resposta da equipa. Do
lado fogaceiro, Antonio Briseño esteve muito assertivo e forte nas bolas pelo
ar, claramente o patrão da defesa.
Resumindo, vitória melhor do que
a exibição, mas que já seria expectável depois do enorme desgaste do jogo
anterior. O FC Porto volta aos jogos no próximo sábado, num desafio para a
26ª jornada da Liga NOS frente ao Marítimo.
2 comments
Conforme escreve Carlos Silva-Nectep nos seus comentários habituais, sofrer um golo logo aos quatro minutos pode causar moça, principalmente quando o FCPORTO que vem da liga dos campeões com um certo desgaste, mas os golos com maior ou menor dificuldade apareceram. Embora se viu e sabia-se que o ritmo do jogo ia ser mais lento (como foi) foi controlando o jogo.
ResponderEliminarSim. O FCPORTO foi controlando o jogo e com maior ou menor dificuldade venceu a partida. Foi sem dúvida difícil, complicado,mas justa e merecida a vitória, alcançando assim o objectivo principal que eram os três pontos.
E pronto. Resta-me despedir-me com saudações desportivas e até à próxima.
Abraços.
Obrigado pelo comentário. Venceu, está vencido... venha o próximo. Abraço
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