O FC Porto recebeu no Estádio do Dragão e venceu o Marítimo para a 26ª jornada da Liga NOS, mantendo-se no 1º lugar da prova em igualdade pontual com o rival.
Sérgio Conceição voltou a
apostar no mesmo onze e pela terceira vez consecutiva, não apresentando
novidades.
Curiosamente o jogo iniciou-se
repleto de incidentes, uma vez que passados três minutos após o apito inicial
já o arbitro dava ordem para a marcação de grande penalidade, que, no entanto,
foi anulada pelo recurso ao VAR, mais cinco minutos volvidos, nova intervenção
do VAR, que anula um amarelo para dar vermelho. Com tudo isto, oito minutos de
tempo de jogo decorridos contabilizando apenas dois minutos de tempo útil. A
partir daqui, se já se previa que os maritimistas se iam remeter sobretudo ao
plano defensivo, essa questão ainda assumiu maior importância. Dez homens atrás
da linha da bola e sem conseguirem sequer passar a zona intermediária, os
insulares limitavam-se a defender, no entanto, os azuis e brancos,
estranhamente lentos e previsíveis, conseguiam causar perigo, mas sempre sem
atingir o seu objetivo principal, o golo. Até o fim do tempo parcial, o jogo
teve apenas um sentido e apesar de um golo anulado, bolas as postes e excelentes
defesas de Charles Silva, o resultado parcial terminou em branco.
imagem fcporto.pt
Para a segunda metade, os
portistas sabiam que tinha que acelerar o seu jogo, de modo a marcar um golo
rapidamente, para não levar o rumo da partida para os minutos finais e ficarem
pressionados, e a pensar nisso mesmo, Sérgio Conceição retira da partida Pepe
já com um amarelo lançando Wilson Manafá, na tentativa de dar
mais profundidade ao flanco direito. Mais determinados e intensos, os jogadores
portistas lutavam, mas a povoada defensiva insular anulavam todas as
investidas, até que aos 57 minutos, Tiquinho Soares remata e João
Gamboa corta com o braço dentro da grande área, onde o arbitro nada
assinala, mas mais uma vez o VAR intervém e com o recurso às imagens, o arbitro
muda de opinião e manda marcar grande penalidade, que Alex Telles cobra
eximiamente. Quebrada a resistência, seguiram-se momentos de ataque por parte
dos portistas, sobretudo depois das entradas de Yacine Brahimi e Óliver
Torres. Até final, o FC Porto marcou mais dois golos
primeiro por Éder Militão e depois por Yacine Brahimi, dando mais expressão
ao resultado final.
imagem fcporto.pt
Destaque individual para Wilson
Manafá, que fruto da sua entrada o FC Porto tornou-se mais acutilante e
com maior profundidade. Do lado insular, Charles Silva com defesas importantes
foi adiando o golo do FC Porto.
Em suma, apesar das dificuldades
o FC
Porto conseguiu o mais importante, os três pontos. O próximo jogo
coloca frente a frente Braga e FC Porto, num jogo
importantíssimo para a classificação final, mas que só será jogado depois da
paragem para as seleções.
2 comments
O FCPORTO fez uma primeira parte aquém daquilo que nos habituou e mesmo a jogar contra dez nada melhorou.
ResponderEliminarPorém a segunda parte e depois de algumas alterações na equipa portista então, foi melhorando o seu futebol e os golos apareceram.
Foi uma vitória com algumas dificuldades como escreve Carlos Silva-NECTEP na sua analise, muito importante e coseguido os três pontos.
Manafa entrou bem e poderá ser o futuro defesa direito do FCPORTO. Fez um bom jogo ajudou os portistas na vitória.
Saudações desportivas e até à próxima.
Obrigado pelo comentário. Complicada mas inteiramente justa e merecida. Abraço
Eliminar