O FC Porto recebeu no Estádio do Dragão e venceu o SC Braga na primeira mão das meias finais da Taça de Portugal, estando mais próximo da final da competição.
Sérgio Conceição só não
apresentou o mesmo onze que venceu o Tondela no jogo anterior a contar
para a Liga NOS, porque o guarda redes que defende a baliza portista
na Taça
de Portugal é Fabiano Freitas, mas salvo essa
exceção, todos os restantes elementos foram exatamente os mesmos.
O desafio iniciou-se com obvias
cautelas de ambas as partes, numa tentativa de perceberem com iriam atuar, no
entanto, os bracarenses, ainda que sem grande perigo, construíram algumas
jogadas interessantes e de circulação rápida, sobretudo através de Wilson
Eduardo. Com o passar do tempo, os azuis e brancos recuperaram o
domínio do jogo e a pressionar mais alto, obrigando o adversário a cometer
erros. Depois de alguns ameaços através das bolas paradas, à passagem do minuto
37, Marafona
ao sair dos postes, atinge Héctor Herrera e o arbitro ordena a
marcação de grande penalidade. Chamado a bater, Alex Telles não perdoou e
dá vantagem aos portistas. Até ao fim do tempo parcial, os bracarenses nunca
mais se conseguiram recompor e o FC Porto apesar do domínio territorial,
também pouco incomodou o guardião bracarense.
imagem fcporto.pt
Para a segunda metade, Sérgio
Conceição, lançou Tiquinho Soares retirando Fernando
Andrade, com o objetivo de tentar marcar mais golos, no entanto, a
papel químico da primeira metade, foram os bracarenses que reapareceram mais
determinados e assertivos. Dyego Sousa teve a melhor
oportunidade em toda a partida, mas Fabiano Freitas realizou uma enorme
defesa, mantendo o FC Porto em vantagem no marcado. Para além da importância de
manter a vantagem, essa defesa catapultou os azuis e brancos para uma meia hora
final de grande nível, aniquilando as esperanças bracarenses. Apareceram dois
golos, como poderiam ter acontecido mais alguns, primeiro por Tiquinho
Soares num gesto técnico de grande qualidade e depois por Yacine
Brahimi, já nos descontos, concluindo com mestria uma das melhores
jogadas do desafio.
imagem fcporto.pt
Destaque individual para Óliver
Torres, o pequeno mágico espanhol está confiante e isso reflete-se na
qualidade do seu jogo. Inúmeros passes afirmativos, quer curtos, quer longos,
pressão alta e recuperação de bolas, demonstram que está mais maduro e neste
momento é fundamental no FC Porto. Do lado bracarense, Wilson
Eduardo, foi dos que estiveram mais determinados e interventivos, mas
sem nunca deslumbrar.
Em suma, o FC Porto com esta vitória
e sobretudo pelos números do resulta, praticamente carimbou a passagem à final
da Taça
de Portugal, apesar de ainda faltar o jogo da segunda mão a ser
disputado em Braga. O FC Porto volta aos jogos já no
próximo sábado, num jogo importante e decisivo para a Liga NOS, frente ao rival
SL
Benfica.
2 comments
Mais uma eliminatória da Taça de Portugal entre duas belas equipas.
ResponderEliminarComo escreve Carlos Silva-NECTEP ambas as equipas entraram no jogo com muitas cautelas. Embora, com o desenrolar do jogo os portista tomassem conta da situação e com um certo domínio territorial pouco encomodaram a baliza dos bracarenses. Na segunda parte foi igual à primeira controlando o jogo e os golos apareceram.
Sem dúvida que não foi um jogo espectacular, foi uma vitória clara, justa e merecidissima por parte do FCPORTO e com belos golos.
Na apreciação individual conforme escreve Carlos Siva-NECTE, vai para OLIVER TORRES, o que está correcto, concordando plenamente. Este jogador fez um grande jogo correndo o terreno todo, sendo o motor da equipa portista.
Saudações desportivas e até à próxima.
Abraços.
Obrigado pelo comentário. Mais uma vitória importante... agora venha o jogo de sábado. Abraço
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