Sérgio Conceição fez alinhar exatamente o mesmo onze que venceu o SL Benfica na meia final, sendo que a grande surpresa foi a não inclusão no banco de suplentes de Tiquinho Soares.

Numa final, por norma, as equipas não arriscam em demasia e muito menos nos minutos inicias, e foi exatamente isso que se verificou no jogo. FC Porto e Sporting CP, optaram por posturas de contenção, em estudo mútuo, prejudicando o espetáculo. Pouco a pouco o cariz da partida ia mudando, se por um lado os portistas tinham mais posse de bola, por outro os sportinguistas criavam mais perigo, ainda que relativo, fruto de rápidos contra-ataques. Já bem perto do final dos primeiros 45 minutos, surgem as melhores oportunidades, primeiro André Pereira que de cabeça falha o golo, à entrada da pequena área e segundo, Bruno Fernandes de livre direto, falha o golo por centímetros.

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Se a primeira não foi um jogo de grande beleza, os primeiros 15 minutos conseguiram ainda ser piores, mas por outros motivos. André Pinto cabeceia involuntariamente em Moussa Marega, e não recupera, entrando para o seu lugar Radosav Petrovic. No entanto um azar nunca vem só, e minutos volvidos, o sérvio tem uma lesão semelhante ao do seu colega, mas aguenta estoicamente até final da partida. Terminado este período atípico, repleto de paragens do ritmo do jogo, finalmente que o FC Porto dá outra imagem. Mais pressionante e aguerrido, os azuis e brancos passam a mandar no desafio. Sérgio Conceição pouco satisfeito, faz entrar em campo Fernando Andrade para o lugar de André Pereira e o brasileiro que já tinha marcado ao SL Benfica, abre o ativo a 10 minutos do fim. Só restava guardar a bola até ao final da partida, controlando a sua posse, mas mesmo a cair do pano, Óliver Torres comete uma grande penalidade desnecessária, que Bas Dost não desperdiça, levando a decisão para as grandes penalidades.

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Na lotaria das grandes penalidades, quis o destino, a sorte e a falta de assertividade dos jogadores do FC Porto, que o troféu foi conquistado pelo rival, que mais uma vez venceu dessa forma a prova.

Destaque individual para Fernando Andrade, apesar de não ter feito uma exibição em cheio, a sua entrada foi determinante, quer nas meias finais, quer na final, marcando em ambas as ocasiões. Do lado sportinguista, Raphinha foi dos mais inconformados e a sua rapidez foi sempre incómoda para a zona mais recuada dos azuis e brancos.

Em suma, o FC Porto deixou escapar o primeiro troféu da época, talvez o menos apetecido, no entanto fica o margo de boca, por ter sido da forma como foi, mas uma vez nas grandes penalidades. O FC Porto joga novamente já na próxima quarta-feira, no Estádio do Dragão, frente ao Belenenses, num desafio a contar para a 19ª jornada da Liga NOS.