O FC Porto venceu a primeira meia final da Allianz Cup, derrotando o rival SL Benfica, garantindo a passagem à final da competição, ficando a aguardar adversário que ira sair do confronto entre o SC Braga e o Sporting CP.
Fruto dos regulamentos que
obrigam a apresentar dois jogadores formados em Portugal nos primeiros 45
minutos, Sérgio Conceição lançou a titular André Pereira no lugar de
Tiquinho
Soares, mantendo os restantes elementos do onze base.
Os primeiros 45 minutos da
partida foram completamente frenéticos, intensos e claramente dignos de um
clássico do futebol português, onde desta vez as equipas privilegiaram o ataque
em detrimento da defesa, procurando a vitória desde o apito inicial. Sinónimo
disso mesmo, é o facto de com apenas poucos minutos de tempo de jogo, as
oportunidades flagrantes de golo apareceram em catadupa, em ambas as áreas.
Três dessas oportunidades resultaram em golo, mas da forma como o desafio
ocorreu, bem mais podiam ter sido concretizadas. Primeiro Yacine Brahimi abriu o
ativo, empatou Rafa Silva, minutos depois Moussa Marega recoloca o FC
Porto na frente do marcador e mesmo antes do intervalo, Pizzi
empata a partida, mas o golo foi anulado pelo VAR. O melhor elogio que se pode
fazer aos primeiros 45 minutos é que souberam a pouco, tal a qualidade
apresentada por ambos os conjuntos.
imagem fcporto.pt
Para a segunda parte, pedir que
as equipas repetissem o espetáculo era o que qualquer adepto ambicionava, no
entanto, o resultado final certamente pairava nas cabeças dos atletas. Com os
portistas em vantagem, Sérgio Conceição ordenou que
tomassem uma postura mais expectante, dando a iniciativa de jogo ao rival,
espreitando sempre a oportunidade de marcar através de rápidas transições.
Assim sendo, algumas oportunidades foram surgindo, mas sempre anuladas pela
defesa azul e branca, até que ao minuto 86, num período onde o SL
Benfica tinha arriscado tudo na tentativa de empatar a partida e depois
de diversas substituições em ambas as equipas, Fernando Andrade, isolado
com mestria por Tiquinho Soares, faz o terceiro para o FC Porto, colocando um
ponto final na partida.
imagem fcporto.pt
Destaque individual para Óliver
Torres, impressionante mudança da forma de jogar deste pequeno/grande
jogador, uma vez que anteriormente já lhe era conhecida toda a técnica apurada,
mas agora com Sérgio Conceição consegue alia-a a uma capacidade de luta,
choque e pressão, fazendo dele um jogador importante na manobra da equipa. Do
lado benfiquista, destaque para Rafa Silva, fazendo fruto da sua
supersónica velocidade, foi um constante perigo para a defesa azul e branca.
Resumindo, ganhou o FC
Porto porque foi mais eficaz, mas o resultado podia pender para
qualquer lado, no entanto é de salientar o enorme espetáculo de futebol apresentado,
sobretudo nos primeiros 45 minutos. O FC Porto garantiu o acesso à final
da prova, a ser disputada no próximo Sábado, carimbando o 22º jogo sempre
perder, em todas as provas, almejando um registo impressionante.
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