DESPORTO: Allianz Cup | SL Benfica - FC Porto | Rescaldo e opinião

23.1.19


O FC Porto venceu a primeira meia final da Allianz Cup, derrotando o rival SL Benfica, garantindo a passagem à final da competição, ficando a aguardar adversário que ira sair do confronto entre o SC Braga e o Sporting CP.

Fruto dos regulamentos que obrigam a apresentar dois jogadores formados em Portugal nos primeiros 45 minutos, Sérgio Conceição lançou a titular André Pereira no lugar de Tiquinho Soares, mantendo os restantes elementos do onze base.

Os primeiros 45 minutos da partida foram completamente frenéticos, intensos e claramente dignos de um clássico do futebol português, onde desta vez as equipas privilegiaram o ataque em detrimento da defesa, procurando a vitória desde o apito inicial. Sinónimo disso mesmo, é o facto de com apenas poucos minutos de tempo de jogo, as oportunidades flagrantes de golo apareceram em catadupa, em ambas as áreas. Três dessas oportunidades resultaram em golo, mas da forma como o desafio ocorreu, bem mais podiam ter sido concretizadas. Primeiro Yacine Brahimi abriu o ativo, empatou Rafa Silva, minutos depois Moussa Marega recoloca o FC Porto na frente do marcador e mesmo antes do intervalo, Pizzi empata a partida, mas o golo foi anulado pelo VAR. O melhor elogio que se pode fazer aos primeiros 45 minutos é que souberam a pouco, tal a qualidade apresentada por ambos os conjuntos.

imagem fcporto.pt
 
Para a segunda parte, pedir que as equipas repetissem o espetáculo era o que qualquer adepto ambicionava, no entanto, o resultado final certamente pairava nas cabeças dos atletas. Com os portistas em vantagem, Sérgio Conceição ordenou que tomassem uma postura mais expectante, dando a iniciativa de jogo ao rival, espreitando sempre a oportunidade de marcar através de rápidas transições. Assim sendo, algumas oportunidades foram surgindo, mas sempre anuladas pela defesa azul e branca, até que ao minuto 86, num período onde o SL Benfica tinha arriscado tudo na tentativa de empatar a partida e depois de diversas substituições em ambas as equipas, Fernando Andrade, isolado com mestria por Tiquinho Soares, faz o terceiro para o FC Porto, colocando um ponto final na partida.

imagem fcporto.pt
 
Destaque individual para Óliver Torres, impressionante mudança da forma de jogar deste pequeno/grande jogador, uma vez que anteriormente já lhe era conhecida toda a técnica apurada, mas agora com Sérgio Conceição consegue alia-a a uma capacidade de luta, choque e pressão, fazendo dele um jogador importante na manobra da equipa. Do lado benfiquista, destaque para Rafa Silva, fazendo fruto da sua supersónica velocidade, foi um constante perigo para a defesa azul e branca.

Resumindo, ganhou o FC Porto porque foi mais eficaz, mas o resultado podia pender para qualquer lado, no entanto é de salientar o enorme espetáculo de futebol apresentado, sobretudo nos primeiros 45 minutos. O FC Porto garantiu o acesso à final da prova, a ser disputada no próximo Sábado, carimbando o 22º jogo sempre perder, em todas as provas, almejando um registo impressionante.

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