Sérgio Conceição não realizou grandes alterações no onze, mantendo a aposta em Jesús Corona a defesa direito e fazendo regressar ao onze Tiquinho Soares para o lugar de Héctor Herrera.

O desafio iniciou-se numa toada ofensiva, onde ambas as equipas estavam mais preocupadas em atacar do que propriamente fechar os caminhos para as suas balizas, ganhando com isso o espetáculo do futebol. Talvez por isso, os algarvios conseguiram bem cedo surpreender os portistas, adiantando-se no marcador logo aos 9 minutos, por intermédio de Vítor Tormenta. Os azuis e brancos não baixaram os braços e partiram para cima do adversário, no entanto, o Portimonense não se ficava e fruto das rápidas saídas em contra-ataque, sobretudo por Shoya Nakajima e Paulinho, conseguiam por em sentido os defesas do FC Porto. Contudo, os portistas chegaram à igualdade aos 23 minutos, na marcação de um pontapé de canto, onde aparece na área Moussa Marega a desviar de cabeça para o fundo da baliza de Ricardo Ferreira. Seguiram-se momentos de perigo em ambas as áreas, com mais incidência na do clube algarvio, mas os avançados nunca conseguiram ampliar o marcador.

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Para a segunda metade, estavam reservados os golos. Se na primeira parte, foi o Portimonense que entrou melhor e surpreendeu o adversário, nestes segundos 45 minutos, foram os azuis e brancos que se apresentaram mais assertivos e determinados, resolvendo a partida em apenas 10 minutos. Oportunidades em catadupa, que resultaram em 2 dois golos separados apenas por 2 minutos, primeiro por Tiquinho Soares e depois por Yacine Brahimi. Não saciados, os azuis e brancos não abradaram e pouco tempo depois conseguiram avolumar o resultado, através de Moussa Marega, à passagem do minuto 64. O Portimonense completamente atónito, só mais perto do final voltou a incomodar Iker Casillas, mas este demonstrou a segurança que lhe é unanimemente reconhecida. Nota para a emotiva saudação dos adeptos portistas a Jackson Martinez, claramente em dificuldades físicas.

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Destaque individual para Yacine Brahimi, que parecia estar ligado à corrente, que quando consegue conciliar a capacidade técnica em prol do coletivo, torna tudo mais fácil para a sua equipa. Do lado algarvio, destaque para o inevitável Shoya Nakajima, o pequeno génio japonês é mesmo um jogador que merece outros voos e caso se confirme a sua saída é uma perda enorme para o seu clube e para o futebol português. Como é possível os grandes de Portugal não o contratarem, quando se vai buscar tantos estrangeiros de qualidade duvidosa a preços altíssimos.

O futebol não abranda e o FC Porto, disputa já na próxima terça feira a 6ª jornada da Liga dos Campeões, frente aos turcos do Galatasary, só para cumprir calendário, uma vez as contas do grupo já estão fechadas, jogando apenas para o prestigio e o prémio financeiro.