Sérgio Conceição utilizou o esquema tático que normalmente usa em confrontos europeus, com 3 médios e apenas 1 avançado, mas não apresentou nenhuma surpresa nas escolhas dos jogadores iniciais.

Antes de começarem o jogo, ambas as equipas já sabiam que estavam apuradas para os oitavos de final da prova, estando apenas em disputa o primeiro lugar do grupo e o sempre apetecível prémio monetário em caso de vitória. Os alemães entraram mais fortes, pressionantes e autoritários na partida, remetendo os portistas para a sua zona defensiva, mas apesar do domínio, poucas ou nenhumas vezes incomodaram Iker Casillas. Esse período durou pouco mais que dez minutos, pois os azuis e brancos assumiram as despesas do jogo e as oportunidades começaram a aparecer. Danilo Pereira e Moussa Marega, só não festejaram o golo porque o guarda redes Ralf Fahrmann realizou duas defesas de grande nível, que quando terminou o tempo parcial já era o melhor em campo, sendo o empate lisonjeiro para o conjunto alemão.

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Para a segunda metade estavam reservados os golos e se nos primeiros 45 minutos o FC Porto já tinha feito mais do que suficiente para estar em vantagem no marcador, mas não tinha conseguido, na segunda metade rapidamente resolveram a questão. Aos 52 minutos, Éder Militão estreou-se a marcar com a camisola do FC Porto, com uma cabeçada bem colocada, servido com muita mestria por Óliver Torres, e apenas 3 minutos depois, Jesús Corona, concluiu uma grande jogada coletiva, num remate pouco ortodoxo, mas que resultou no 2-0. No entanto, os portistas não estavam satisfeitos e o que mais impressionou foi a constante pressão alta e a procura incessante por mais golos, que só no aconteceram porque a barra impediu e o guarda redes alemão conseguia realizar grandes intervenções. Com o tempo de jogo a chegar ao fim, o ritmo da partida foi abrandando, mas mesmo assim os alemães apenas fizeram um remate digno de registo, no entanto chegaram ao golo, através de uma grande penalidade cometida por mão na bola de Óliver Torres, onde Nabil Bentaleb não perdoou. Uma pequena réstia de esperança para os alemães, que ao fazerem subir a equipa, permitiram espaço para Moussa Marega marcar por duas vezes, mas apenas uma contou, uma vez que estava em fora de jogo, fixando o resulto final em 3-1.

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Destaque individual para Éder Militão, não só pelo golo importante que marcou, mas pela forma simples, prática e autoritária que consegue travar as investidas dos adversários. Do lado alemão, claramente o guarda redes Ralf Fahrmann foi o mais competente, impedindo o avolumar do marcador.