Com o apuramento já garantido, Fernando Santos aproveitou o desafio para realizar algumas alterações no onze que normalmente apresenta, incluindo jogadores como Beto, Pepe, Raphael Guerreiro, Kévin Rodrigues, Danilo Pereira, Renato Sanches e Rafa Silva.

Com tantas alterações na equipa inicial e pelo facto de o apuramento já estar garantido, era expectável que o futebol luso não fosse tão fluido e assertivo, como tem sido habitualmente, mas ao contrário dessa previsão, os portugueses apresentaram-se determinados e guerreiros, assumindo por completo todas as incidências da partida, por isso foi com alguma naturalidade que sensivelmente à meia hora de jogo, Portugal chegou à vantagem. Canto apontado por Renato Sanches, onde aparece na área André Silva, antecipando-se ao defesa contrário e num belo golpe de cabeça, coloca a bola no fundo da baliza de Wojciech Szczesny. O tempo foi escoando e poucas situações de perigo aconteceram em ambas as balizas, num sinal claro que as defesas se evidenciaram em relação aos ataques.

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Para a segunda parte e já a vencer, era normal que o ritmo de jogo luso abrandasse, no entanto a Polónia, entretanto já despromovida à Liga B, ainda tinha um pequeno objetivo. Em caso de não perder o jogo, garantia o estatuto de cabeça de série no sorteio para a próxima fase de apuramento do Europeu, por isso entrou decidida em mudar o rumo dos acontecimentos. Com apenas 15 minutos de jogo, Arkadiusz Milik restabelece a igualdade, na marcação de uma grande penalidade, originada por um atraso errado de William Carvalho e cometida por Danilo Pereira, onde na tentativa de impedir que Milik marcasse o golo, derruba o adversário na grande área e vendo ainda o cartão vermelho direto. A Polónia cresceu na partida e casou algumas e inesperadas dificuldades a Portugal, que nunca mais conseguiu reassumir o controlo do jogo, mas o empate manteve-se até final.

Destaque individual para Renato Sanches, claramente mais solto e mais parecido com o jogador que foi no passado recente, depois de uma temporada anterior para esquecer. Do lado Polaco, Piotr Zielinski, demonstrou sempre uma qualidade acima da média quer no passe curto, quer a desmarcar os colegas a longa distancia. 

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Resumindo, não foi a melhor das exibições da seleção portuguesa, mas nota-se claramente que a seleção está a viver uma das suas melhores fases, independentemente dos jogadores que atuem. Com este resultado, Portugal foi a única seleção presente na Liga A que não experimentou a sabor amargo da derrota, sinal claro da qualidade do trabalho desenvolvido por Fernando Santos. A Final Four disputar-se-á em junho, nos estádios D. Afonso Henriques e Estádio do Dragão.