Sérgio Conceição efetuou apenas uma alteração ao onze base que tem apresentado recentemente, nomeadamente Sérgio Oliveira para o lugar de Danilo Pereira.

Os portistas entraram bastante fortes e pressionantes, claramente a querer marcar cedo por dois motivos, primeiro para aproveitar a escorregadela do rival SL Benfica, que em caso de vitória, passariam para a frente e segundo, quanto mais cedo resolvessem a questão com o Tondela, mas rápido podiam descansar para o jogo da próxima quarta feira, para Liga dos Campeões, frente aos turcos do Galatasary. Oportunidades não faltaram, umas não concluídas por culpa própria, outras por mera infelicidade e outras por excelentes intervenções da defensiva contrária com o guardião Cláudio Ramos incluído.

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Para a segunda metade, os azuis e brancos sabiam que se não marcassem cedo, a intranquilidade e apoquentação poderia apoderar-se dos jogadores, pelo que rapidamente retomaram o comando da partida. Ainda que a intensidade não fosse a mesma, os portistas continuavam a carregar, mas o resultado continuava em branco. Ainda por cima, Sérgio Conceição foi obrigado a mexer na equipa, quando Vincent Aboubakar teve que ser substituído por lesão, entretanto já operado e com uma paragem de longa duração, fazendo regressar Tiquinho Soares, também ele de volta aos jogos oficiais depois de uma lesão longa. E tal como indica o ditado popular “há males que vêm por bem”, quis o destino que fosse o próprio Tiquinho Soares a resolver a partida, aos 85 minutos, ao aproveitar uma bola defendida para a frente por Cláudio Ramos, fazendo o Estádio do Dragão respirar de alivio.

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Destaque individual para o Otávio, que foi dos mais inconformados, primeiro nos flancos e mais tarde na zona intermediária do meio campo, sendo sempre dos mais esclarecidos e levando a equipa para a frente. Do lado do Tondela, o guardião Cláudio Ramos foi o destaque maior, evitando por diversas vezes o golo azul e branco, apesar de ter responsabilidades no golo sofrido.