Sérgio Conceição, privado da habitual opção para o centro do ataque, Vincent Aboubakar, com uma lesão de longa duração e também sem puder contar com o regressado após lesão Tiquinho Soares, por não estar inscrito na prova milionária, viu-se obrigado a apresentar um esquema tático diferente do habitual, fazendo alinhar de inicio no lado direito do ataque, o mexicano Jésus Corona e movendo Moussa Marega para o centro.

O FC Porto apostava numa entrada forte e pressionante na partida, mas ao contrário do previsto, fruto de uma série de precipitações no plano e algum nervosismo à mistura, permitiu aos turcos criarem algum perigo junto da sua defensiva. Paulatinamente, o controlo do encontro foi sendo assumido pelos azuis e brancos, mas o Galatasaray, tapava sabiamente todos os caminhos para a sua baliza. O ataque móvel azul e branco, mostrava-se bastante dinâmico e os três pequenos elementos da frente, Otávio, Jésus Corona e Yacine Brahimi, foram sempre uns quebra cabeças para a zona mais recuada dos turcos e por algumas vezes, serviram com mestria o avançado Maliano do FC Porto, mas este apesar de ser um portento físico, demonstrou claramente lacunas no plano técnico. O domínio portista era claro, mas já bem perto do final dos primeiros 45 minutos, quem manteve o nulo foi Iker Casillas que se opôs superiormente por duas vezes a jogadores isolados, primeiro a Yuto Nagatomo e depois a Sinan Gumus.

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Retificados os erros ao intervalo, nada melhor que começar a segunda metade com um golo bem cedo, de modo a tranquilizar a equipa, e foi mesmo isso que aconteceu. Aos 49 minutos, através de um canto, o inevitável Alex Telles, com mais um cruzamento teleguiado (verdadeiramente incrível a quantidade de assistências para golo que já protagonizou, em apenas pouco mais de 1 ano com a camisola do FC Porto), descobriu Moussa Marega completamente solto de marcação, que não teve dificuldades em cabecear para o fundo da baliza de Fernando Muslera. O golo teve o condão de estabilizar emocionalmente os jogadores azuis e brancos, que conseguiram manter mais vezes a posse de bola e sobretudo nunca mais permitiram veleidades aos avançados turcos. Até final, os portistas poderiam e deviam ter aumentado o marcador, uma vez que por duas ocasiões, primeiro Moussa Marega e depois André Pereira, completamente libertos de marcação, não conseguiram desfeitear ao guarda redes Uruguaio.

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Destaque individual para Iker Casillas, que na pior fase do jogo, salvou o conjunto azul e branco, efetuando duas enormes defesas. O guardião espanhol deixou a sua marca, demonstrando mais uma vez a sua enorme valia e reputação. Do lado turco, Henry Onyekuru apesar de não realizar uma exibição de encher o olho, complicou a vida ao setor mais recuado adversário, sobretudo através da sua velocidade.