Fernando Santos fez apenas uma alteração na equipa que defrontou a Itália na jornada inaugural da prova, fazendo entrar Rafa Silva para o lugar de Bruma.

A partida iniciou-se num ritmo moderado, com ambas as seleções a jogarem o jogo pelo jogo, mas sempre mais preocupadas em defender bem, do que a arriscar em demasia para chegar ao golo. No entanto, não foi preciso esperar muito para os quase 50000 polacos festejarem, pois aos 18 minutos, no seguimento de um canto, o inevitável Krzysztof Piatek cabeceou para o fundo da baliza, num lance onde Rui Patrício podia ter feito melhor. Para quem não conhece, Krzysztof Piatek em 8 jogos oficiais pelo Génova marcou nada mais nada menos que 13 golos, juntando agora mais um pela seleção, ou seja, este ano marcou em todos os jogos que disputou. Apesar desta contrariedade, os jogadores lusos não se deixaram afetar e partiram para talvez a melhor exibição da temporada, subjugando para segundo plano a boa seleção da Polónia. O resultado parcial cifrou-se nos 1-2, mas podia perfeitamente ter sido mais volumoso tal a qualidade de jogo apresentado por Portugal. Marcaram André Silva, que parece renascer este ano depois de uma temporada para esquecer no AC Milan e um autogolo de Kamil Glik.

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Na segunda metade, era expectável que os polacos entrassem mais fortes para chegar rapidamente ao empate, mas foram novamente os portugueses que se apresentaram mais assertivos e determinados, chegando rapidamente ao golo. Aos 52 minutos, Bernardo Silva, pegou na bola a meio campo, ultrapassou com a mestria que lhe é reconhecida todos os adversários que lhe apareceram à frente e à entrada da área remate colocado para o 3 golo. A partir desse momento, o ritmo foi paulatinamente baixando, mas o controlo da partida continuava a ser luso. O selecionador Jerzy Brzeczek fez duas substituições de uma assentada de modo a agitar o jogo e fruto dessa alteração, a Polónia começou a pressionar mais, reduzindo a desvantagem, no golo apontado por Kuba. Galvanizados, os polacos arriscaram tudo e Portugal deve várias oportunidades de terminar com a partida, mas o resultado não se alterou.

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Destaque individual para o coletivo da seleção! É um enorme prazer ver esta nova geração a jogar bom futebol, sobretudo jogadores com João Cancelo, Rúben Dias, Rúben Neves, Pizzi, Rafa Silva, André Silva e claro Bernardo Silva. Do lado da Polónia, a grande estrela da Polónia, Robert Lewandowski esteve uns furos abaixo, sendo Piotr Zielinski quem mais esteve em evidência.

Dois jogos, duas vitória e duas excelentes exibições da seleção de todos nós, que pode garantir já neste domingo o apuramento para a Final Four da Liga das Nações, mesmo sem jogar, caso o Polónia-Itália termine empatado. Nesse mesmo domingo, Portugal desloca-se à Escócia para um jogo de caracter particular, onde Fernando Santos deverá aproveitar para lançar outros elementos menos utilizados.