Relativamente ao último onze escalonado, Fernando Santos apenas efetuou uma alteração, a entrada de João Mário para o lugar de Bruno Fernandes, sendo que todos os restantes, mantiveram os seus lugares.

Portugal, tal como no jogo anterior, entrou bem na partida e pouco minutos após o seu inicio, já Cristiano Ronaldo dava vantagem a seleção, fruto de um fulgurante golpe de cabeça, não dando a mínima hipótese ao guarda-redes adversário. CR7 marcou o seu 4 golo na prova, em apenas 2 jogos, o que revela a sua importância na manobra da equipa. Novamente como no jogo anterior, o golo marcado cedo causou uma retração no jogo português, no entanto, ao contrário do jogo frente a Espanha, os jogadores lusos não conseguiram sair em transições rápidas e com perigo, sendo completamente inferiorizados perante a intensidade, pressão e alguma agressividade exagerada demonstrada pelos Marroquinos. Algumas situações de perigo foram ocorrendo, mas os jogadores portugueses conseguiam sempre anular, umas vezes assertivamente e com autoridade, outras vezes com alguma sorte à mistura. Apesar de tudo, Gonçalo Guedes teve, tal como no jogo anterior, uma oportunidade de ouro para avolumar o resultado, mas na cara do guarda-redes marroquino, mais uma vez não teve a destreza suficiente para marcar o golo da tranquilidade.

Para a segunda metade, Portugal sabia que teria que entrar com outra postura, de modo a evitar dissabores, mas a toada da partida manteve semelhante, com duas agravantes. Primeiro, os lances de perigo protagonizados pelos Marroquinos foram em numero mais elevado e com muito maior perigo, e segundo, se Portugal, ainda que poucas vezes, incomodou o último reduto dos africanos na primeira parte, nesta segunda metade, ainda menos vezes isso aconteceu, o que reflete bem aquilo que se passou, nos os últimos 45 minutos. Valeu a vitória, os três pontos e não ter sofrido golos, mas tudo o resto falhou.

Destaque individual para Rui Patrício, especialmente na segunda parte, realizou algumas intervenções sensacionais, garantindo a vitória para Portugal. Do lado Marroquino, destaque para Nordin Amrabat que foi um autêntico quebra cabeças para os defesas portugueses, sempre com muita entrega, determinação e garra.

Resumindo, vitória importantíssima para a nossa seleção, apesar da paupérrima exibição, permitindo discutir o apuramento para os oitavos de final da competição, já na próxima segunda feira, frente a inesperada seleção do Irão, orientada pelo português Carlos Queiroz.