Podia nem se necessário vencer, pois bastava fazer o mesmo resultado que os alemães do RB Leipzig (que viriam a perder em casa por 1-2) frente aos turcos do Besiktas, mas os portistas fizeram o seu papel e acabariam por golear uma alternativa equipa do Mónaco recheada de jogadores com grande potencial, mas com poucos minutos de jogo, com exceção dos dois defesas centrais.

O jogo iniciou-se com um contratempo, uma vez que Otávio, que estava escalonado para entrar no onze inicial, viria a sofrer uma lesão muscular no período de aquecimento, sendo substituído por André André. No entanto essa situação não afetou a entrada da equipa em jogo, que desde o apito inicial procuraram o golo e bem cedo o conseguiram. Aos nove minutos, Vincent Aboubakar desmarcado genialmente por Yacine Brahimi, atira a contar para o primeiro tento, libertando a ansiedade inicial. Os azuis e brancos não abrandaram o ritmo e os golos iam aparecendo com alguma naturalidade, Vincent Aboubakar novamente e Yacine Brahimi fizeram o gosto ao pé, fixando o resultado parcial de 3-0. De salientar que Felipe e Rachid Ghezzal foram expulsões aos 38 minutos, após uma troca de agressões mútuas, precipitando a saída de André André para a entrada de Diego Reyes.

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Para a segunda metade, a conjugação de vários fatores como o resultado favorável de 3-0, a derrota ao intervalo do RB Leipzig, o cansaço acumulado de partidas anteriores, o curto plantel e a necessidade de fazer descansar alguns elementos a pensar nos desafios que se seguem, podiam condicionar os últimos 45 minutos, mas isso não se verificou apesar de se jogar a ritmo mais lento. Primeiro Kamil Glik reduz na marcação de uma grande penalidade, mas rapidamente os portistas voltaram a aumentar a vantagem através de um remate de longa distância de Alex Telles. Leonardo Jardim faz entrar os ex-portistas e muito aplaudidos João Moutinho e Radamel Falcão, melhorando a qualidade de jogo dos monegascos e este marca o segundo golo dos franceses, relembrando outros tempos em que fazia golos naquela baliza, mas com a camisola do FC Porto. Até final, Tiquinho Soares também volta aos golos, de cabeça, dando o melhor seguimento a um cruzamento certeiro de Ricardo Pereira.

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Destaque individual, naturalmente para Vincent Aboubakar que bisou na partida e ainda assistiu Yacine Brahimi com um toque magistral, deixando-o isolado frente ao guarda redes adversário. Alex Telles esteve também muito sólido e bastante empreender pelo seu corredor, sendo premiado através da obtenção de um golo de grande efeito. Do lado monegasco, ninguém se evidenciou em demasia, apesar de ser tremendamente visível um acréscimo de qualidade de jogo quando entraram elementos chave como Radamel Falcão, João Moutinho e Keita Baldé.

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