JOGOS: A minha história no Football Manager 2017 – Episódio #01

16.11.17


Football Manager faz parte da minha vida, desde os saudosos tempos de adolescente e é com um misto de nostalgia e exultação que recordo o primeiro simulador de futebol desta grandiosa saga que tive oportunidade de jogar, o Championship Manager Italia datado de 1993. (Pode ser jogado online no browser neste site.)

Podia estar aqui a escrever linhas e linhas sobre tudo o que eu já passei durante estes anos todos e em todas as versões que anualmente sucedem umas às outras, mas o propósito deste artigo é outro. Devido ao lançamento do Football Manager 2018, decidi dar por terminadas as minhas aventuras no seu antecessor, Football Manager 2017, e por isso vou deixar aqui registado o meu percurso desportivo, os títulos que conquistei e outro tipo de questões que considere relevantes.

Normalmente quando decido escolher o clube para treinar defino algumas diretrizes que tento seguir à risca:
- Não pode ter sido campeão recentemente;
- Não pode ter sido recentemente promovido;
- Não pode ser um clube já treinado por mim em versões anteriores;
- Usar as minhas táticas de sempre;
- Utilizar o maior número possível de jogadores formados no clube;
- Valorizar o maior número possível de jogadores (rácio valor de compra/venda);
- Quando for campeão, abandono o clube e parto para novo projeto;

Mas desta vez, contrariando a tendência habitual e referida em cima, optei por escolher o meu clube do coração, FC Porto, sem descurar totalmente as ideias mencionadas, mas incidindo essencialmente em duas situações, utilizar o maior número possível de jogadores formados no clube e valorizar o maior número possível atletas. Ou seja, sempre que um jogador parta para outra aventura, não irei recorrer ao mercado, mas sim aproveitar elementos com potencial para fazer parte do plantel principal. No entanto, e quando se treina um clube da dimensão do FC Porto, não podemos deixar de pensar noutro aspeto que a conquista de todo o tipo de troféus.
Habitualmente uso sempre duas táticas de base, complementadas com instruções, presentes nas fotos abaixo, e consoante o que se passa no decorrer do jogo, realizo determinados ajustes mais ofensivos ou defensivos, mas sem nunca alterar radicalmente o figurino tático.

táctica principal
 
táctica alternativa
 Perante este cenário, a minha aventura iniciou-se na época de 2016/2017 mantendo a base do plantel, apenas libertando jogadores por empréstimo, da equipa B e juniores, de modo a jogarem com maior regularidade. Em janeiro, perante duas propostas irrecusáveis do ponto de vista financeiro, Yacine Brahimi e Miguel Layún, foram transferidos a título definitivo, bem com Maxi Pereira, que apesar de não ser um valor elevado era a última oportunidade de render algum dinheiro, para além de que Fernando Fonseca, promovido da equipa B, tinha potencial suficiente para o substituir adequadamente.
Histórico de transferências
No plano desportivo, depois de uma pré-época em que o treinador adjunto foi responsável pelas escolhas dos jogadores e onde os resultados eram o menos importante, o primeiro jogo oficial realizou-se no estádio José de Alvalade, frente a um adversário direto, saindo vencedores graças ao golo de Héctor Herrera. Ao longo da época tivemos altos e baixos, e apesar de termos ganho a Liga NOS, terminamos com 5 derrotas e 5 empates, ficando apenas 3 pontos à frente do segundo classificado Sporting. Jogos a destacar pela negativa, nas 5 derrotas 4 foram no estádio do dragão, frente ao Boavista (0-1), Vitória de Setúbal (1-4), Benfica (0-2) e Chaves (0-1).
Classificação final da Liga NOS
Nas competições europeias, enfrentamos os romenos do Steaua de Bucareste para o playoff da Liga dos Campeões, e saímos vencedores de ambos os encontros, garantindo o acesso a fase de grupos, ficando colocados num grupo com equipas como Barcelona, Copenhaga e Basileia. Conseguimos o apuramento para os oitavos de final, ao terminar em 2º classificado, onde defrontamos o surpreendente Leicester, e apesar de empatar 0-0 em nossa casa, ganhamos a eliminatória ao derrotar os ingleses no King Power Stadium por uns fantásticos 2-4, com um hat-trick de André Silva e um autogolo de Danny Simpson. O adversário nos quartos de final foi novamente o Barcelona que já tínhamos defrontado na fase de grupos e sem conseguir vencer (1-1 casa, 1-2 fora), e mais uma vez não o conseguimos, sofrendo duas derrotas (1-2 casa, 1-3 fora).
Liga dos Campeões
Nas restantes competições internas, para a Taça de Portugal e na 3ª eliminatória derrotamos o Sport União Sintrense com uns expressivos (2-5), avançando para a 4ª eliminatória onde eliminamos a Naval (1-2), seguiu-se o Praiense que foi também derrotado (0-2), terminando a nossa ventura nos quartos de final frente a Boavista numa derrota caseira por 0-1, que acabaria por conquistar o troféu.
Taça de Portugal
Na Taça da Liga ficamos no grupo de Vitória de Setúbal, Vitória de Guimarães e Beleneneses, onde conseguimos o pleno de vitórias e sem sofrer qualquer golo. Na meia final, derrotamos o Sporting com um golo solitário de Miguel Layún da marca de grande penalidade, avançando para a final da competição, que acabaríamos por vencer, nos penalties a equipa do Rio Ave, após um teimoso 0-0 no tempo regulamentar.
Taça da Liga
Em jeito de balanço, foi uma época produtiva, em que conquistamos o principal objetivo, a Liga NOS e ainda juntamos um troféu que não existia no museu do clube, a Taça da Liga. Saliento que para ambas as taças e quer em alguns jogos das competições europeias, utilizamos frequentemente os jogadores com menos minutos de jogo, pois desde o início da temporada que demos primazia ao campeonato.
Histórico de trabalho
No próximo artigo, avançamos para a segunda temporada ao leme do FC Porto e será que conseguimos conquistar a Liga NOS, sagrando-nos Bicampeões? Juntamos mais alguns troféus ao nosso curriculum? Novas saídas de jogadores? Quem foi promovido ao plantel principal?

Cumprimentos e até à próxima.

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2 comments

  1. Muito bem Carlos Silva-NECTEP. Gostei muito de ler o teu histórico sobre estes jogos de futebol, és mesmo Mestre neste tipo de jogos.
    Saudações e até à próxima

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  2. Obrigado pelo comentário. Já há muito tempo que jogo esta saga, e o meu Pai bem sabe disso... Abraço

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