Depois do cinema francês, “Bem-vindo ao Norte”, estou de volta com mais um filme que me foi bastante sugerido e mesmo depois de ver o indispensável trailer, não foi capaz de me cativar o suficiente para dar inicio à sua visualização, no entanto e depois de muito pensar, esvaziei a mente e acabei por lhe dar uma oportunidade.
A história decorre em 1930, onde M.
Gustave (Ralph Fiennes, de Harry Potter ou A Lista de Schindler) é um
conceituado “conciérge“ de um luxuoso
hotel, cuja principal capacidade é satisfazer os prazeres mais surreais dos
seus hóspedes, sobretudo os do sexo feminino. Zero Moustafa (Tony Revolori, de
Homem-Aranha: O regresso a Casa ou A 5ª Vaga), fiel aprendiz e
ajudante, com uma admiração sem limites pelo seu responsável, sonha seguir-lhe
as pisadas, fazendo todos os possíveis e impossíveis para lhe agradar. No
entanto, a crise económica e instabilidade politica vivida na época, juntamente
com o falecimento da hóspede especial, amiga e amante Madame D. (Tilda Swinton, de
Doutor Estranho ou As Crónicas de Nária) e ainda o súbito
desaparecimento de um valioso quadro que lhe pertencia, precipita a acusação a Gustave
sobre o seu homicídio e furto da preciosa obra de arte. Acusado injustamente, Gustave
tenta a toda o custo limpar o seu bom nome e ao mesmo tempo salvar o hotel da
ruína, contando com o infindável apoio do único amigo de confiança, Zero
Moustafa.
Este filme é realizado por Wes
Anderson (Os Tenenbaums ou Um Peixe Fora de Água) e conta com
participações de atores bem reputados como Jeff Goldblum (Parque Jurássico ou Dia da
Independência), Willem Dafoe (Homem-Aranha ou John Wick), Edward Norton
(América Proibida ou Fight Club), Adrien Brody (O Pianista ou King Kong), Jude
Law (Sherlock Holmes ou Spy), Bill Murray (Os Caça-Fantasmas ou O Livro da
Selva), para além dos já mencionados acima.
Grand Budapest Hotel não
é um filme que nos consegue entusiasmar e captar toda a nossa atenção de
imediato, mas pouco a pouco consegue criar em nós uma empatia e um distinto
sentimento, levando-nos a nutrir um carinho especial. Isso deve-se sobretudo à
peculiar forma como as cenas mais cómicas nos são exibidas, através de
filmagens muito particulares. Saliento ainda que é um título que foi
imensamente galardoado pelas diversas academias do cinema mundial, tendo o seu
apogeu nos quatro óscares (oitos nomeações) conquistados em Hollywood. Não
sendo obrigatório, na minha opinião, é um título distinto, com uma história
engraçada e bem característica.
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