DESPORTO: Taça de Portugal – 3ª Eliminatória| Lusitano Évora – FC Porto | Rescaldo e opinião
16.10.17
Apesar de ter pela frente um adversário teoricamente mais fraco, das divisões inferiores do futebol português, o FC Porto não facilitou e colocou em campo um onze composto por elementos do plantel principal, com exceção do jovem Diogo Dalot, que passo a passo vem dando provas que será um elemento a ter em conta, num futuro muito próximo.
A partida foi de sentido único,
como já se esperaria, no entanto enquanto os elementos do Lusitano de Évora tiveram
forças e energia, conseguiram ir adiando o primeiro golo portista, que surgiu
ao minuto 20, apontado pelo inevitável Vincent Aboubakar. Um minuto volvido
e novamente o mesmo jogador ampliava o resultado e sentenciava a partida. As
oportunidades iam sucedendo e os azuis e brancos, poderiam ter marcado mais
alguns antes do intervalo, mas assim não aconteceu.
imagem fcporto.pt
Para a segunda metade, Sérgio
Conceição, retira Yacine Brahimi e estreia Wenderson
Galeno, e o ritmo e intensidade mantêm-se, tendo ampliado o resultado
logo aos 49 minutos por intermédio de Iván Marcano. Naturalmente o cansaço
dos jogadores alentejanos era evidente e os portistas não abrandavam. A pensar
no jogo de terça ferira, para a Liga dos Campeões frente aos alemães do
Leipzig, Sérgio Conceição faz sair Vincent Aboubakar e Iván
Marcano, estreando na equipa elementos da equipa B, Luizão
e Jorge
Fernandes. Até final o resultado foi avolumando-se com os golos a serem
apontados por Otávio, Wenderson Galeno e Hernâni Fortes, este último de
grande efeito através de um remate em escorpião.
imagem fcporto.pt
Destaque individual para Diogo
Dalot, excelente jogo do jovem defesa, com duas assistências para golo,
já observado e seguido pelos grandes tubarões da europa, resta saber se irá ter
as oportunidades necessárias na equipa principal ou se será vendido mesmo antes
de ser um elemento fundamental no plantel. Vincent Aboubakar, na semana que
finalmente renovou contrato com o FC Porto, mostrou mais uma vez que
independentemente do adversário que defronta o empenho e a arte com que marca
os golos estão sempre presentes. Do lado do Lusitano de Évora, já se
sabia que tinham pela frente uma tarefa hercúlea, e enquanto tiveram forças,
foram abnegados na luta. Se o jogo tivesse sido disputado no Campo Estrela, o
resultado podia ter sido menos dilatado.
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