Sérgio Conceição tinha afirmado que queria conquistar esta prova e apesar das muitas alterações, oito elementos que não jogaram em relação ao último jogo para a Liga NOS, apresentou uma equipa recheada de elementos com qualidade mais do que suficiente para vencer os leixonenses. Também não foi por falta de entrega, atitude e vontade, pois apesar de diversas vezes os lances não terem saído da melhor maneira, não se pode criticar os jogadores por não terem tentado e lutado. Faltou essencialmente eficácia na finalização, pois oportunidades surgiram e algumas foram perdoadas infantilmente. Uma palavra especial para a admirável organização da equipa de Matosinhos, pois apesar de naturalmente se apresentar com cautelas defensivas, nunca deixou de responder através de rápidos e bem gizados contra-ataques.

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Primeira parte jogada a bom ritmo, onde ambas as equipas procuravam terrenos mais ofensivos, sendo que naturalmente os portistas iam tendo mais domínio de jogo, mas sem nunca incomodar o último reduto leixonense. Galeno, talvez a maior surpresa no onze azul e branco, e também o mais inconformado, com vontade de mostrar trabalho, teve nos pés a melhor oportunidade dos primeiros 45 minutos, mas não conseguiu transformar em golo. O Leixões ia respondendo, sobretudo através de transições rápidas explorando a profundidade, mas também poucas vezes incomodou o novamente titular José Sá.

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Para a segunda parte, o FC Porto sabia que tinha de se apresentar mais determinado e aos poucos isso veio-se a verificar, talvez por fadiga do adversário ou pelo facto de Sérgio Conceição ter lançado em jogo elementos normalmente titulares, como Jesús Corona, Moussa Marega e Yacine Brahimi, dando provas claras que o pretendido era mesmo ganhar. As oportunidades iam surgindo e caso os portistas tivessem sido mais assertivos na hora de finalizar, poderiam mesmo ter ganho confortavelmente, mas isso não se veio a verificar.

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No plano dos destaques individuais, ninguém se evidenciou muito, apesar da luta e entrega demonstrada por quase todos os elementos que estiveram em campo. No Leixões, excelente atitude e sobretudo admirável organização demonstrada dentro das quatro linhas, apresentando um futebol objetivo e prático, coisa que muitas das equipas da Liga NOS não demonstram quando visitam o estádio do Dragão, percebendo-se a razão de estar a realizar uma boa campanha na segunda divisão.

Resumindo, apesar de nada estar perdido, o FC Porto complicou um pouco as contas nesta prova, pois os matosinhenses já contam com quatro pontos em dois jogos realizados, faltando disputar um jogo em Vila do Conde. Já os portistas, visitam o reduto do Paços de Ferreira e terminam a fase de grupos na receção ao Rio Ave.