Sérgio Conceição manteve a aposta em José Sá para a baliza, mas voltou ao habitual 4-4-2, fazendo regressar ao onze inicial Ricardo Pereira e Jesús Corona, derivando Moussa Marega para o centro do ataque para acompanhar Vincent Aboubakar. De salientar que Sérgio Oliveira e Miguel Layún nem no banco se sentaram, passando de titulares para a bancada.

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A partida iniciou-se da melhor forma, pois logo aos 4 minutos Ricardo Pereira iniciou e concluiu uma jogada de ataque, fazendo o primeiro da partida. A resposta não tardou e aos 8 minutos, Welthon talvez na única oportunidade que os castores tiveram em toda a partida, empata o jogo com um remate portentoso ainda bastante longe da baliza do guardião azul e branco. Um inicio deveras prometedor, no entanto portistas não acusaram o golo e lançaram-se na procura incessante de passar novamente para a frente do marcador, e não demorou a conseguir, pois aos 18 minutos, Felipe apareceu isolado frente a Mário Felgueiras e não perdoou. Mas a avalanche portista não abrandava, e por duas vezes Moussa Marega marca na partida, fixando o resultado parcial em 4-1.

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Na segunda metade, aqueles que pensavam que o ritmo alucinante ia diminuir, enganaram-se redondamente, pois os portistas continuaram a cavalgada ofensiva, e se houve jogo europeu na passada terça, isso não afetou a capacidade física dos atletas azuis e brancos, tal a frenética e quase obsessiva procura da baliza dos pacenses. Até final, Jesús Corona e o inevitável Vincent Aboubakar também fizeram o gosto ao pé, e o resultado final só não se avolumou ainda mais, porque Mário Felgueiras teve algumas intervenções decisivas.

Desta vez o destaque vai para o forte jogo coletivo da equipa portista, quando se pensava que o afastamento de Iker Casillas poderia afetar a união entre os jogadores, estes responderam com a melhor exibição da época, cilindrando por completo a pouca intensa equipa do Paços de Ferreira. No entanto, nunca é de mais salientar o apoteótico crescimento de Moussa Marega, que com os dois tentos obtidos iguala Vincent Aboubakar no topo dos marcadores portistas com 7 golos. Quem diria! Do lado pacense, exibição muito fraca e pouco conseguida, e a única situação positiva que se pode extrair do jogo é o excelente golo apontado.

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