DESPORTO: Taça da Liga | Benfica - Braga | Rescaldo e opinião

21.9.17


Da mesma forma que os dois jogos anteriores onde, o Benfica esteve a vencer e acabou por perder (CSKA Moscovo e Boavista), desta vez na primeira jornada da fase de grupos da Taça da Liga, terminou o jogo empatado, mais uma vez depois de ter estado em vantagem no marcador.

Normalmente as equipas grandes utilizam as suas segundas linhas na pouco apelativa Taça da Liga e o onze apresentado por Rui Vitória apenas contava com um ou dois elementos que habitualmente fazem parte das opções iniciais, estreando a titular jogadores como Filip Krovinovic ou Gabriel Barbosa, no entanto, face aos recentes resultados obtidos, era importante dar uma boa imagem ou mesmo vencer, de forma a serenar algum descontentamento dos adeptos, mas não foi isso que aconteceu.

 imagem slbenfica.pt

O Benfica entrou bem na partida, assumindo desde logo o seu domínio, confinando o Braga ao seu meio campo defensivo e na primeira grande oportunidade que criou, Raúl Jiménez não perdoou, marcando na sequencia de uma bola parada. O mais difícil estava feito, mas ao contrário do expectável, os encarnados não conseguiram serenar o seu jogo, permitindo aos poucos o avanço dos arsenalistas que terminaram a primeira parte em cima do adversário.

 imagem slbenfica.pt

A segunda metade começou como tinha terminado a primeira, com o Braga a ter o domínio da partida e adivinhava-se o golo, que depois de o desperdiçar por algumas vezes tendo Júlio César efetuado algumas defesas interessantes, acabou por o conseguir na sequência de um pontapé de canto, onde Ricardo Ferreira, regressado após longa paragem devido a lesão, desvia para o fundo da baliza. A partir desse momento a intranquilidade apoderou-se dos jogadores benfiquistas e apesar das entradas de Jonas, Pizzi e Andrija Zivkovic terem agitado com jogo, o Benfica não conseguiu marcar o golo da vitória.

imagem slbenfica.pt
 
Em termos individuais, no Benfica destaco a boa prestação de Filip Krovinovic que se estreou com a camisola encarnada e apesar da notória falta de ritmo, conseguiu evidenciar toda a sua qualidade técnica. Raúl Jiménez também esteve a um nível aceitável, mas a bola nunca lhe chegou nas melhores condições para finalizar. Do lado bracarense é de salientar a excelente prestação de João Carlos Teixeira, sempre a servir os companheiros da melhor forma e André Moreira que na primeira vez que jogou com a camisola bracarense, protagonizou importantes defesas sobretudo na parte final do desafio.

Em jeito de conclusão, ainda é cedo para falar em crise, no entanto é notório que algo não está bem na nação benfiquista, que precisa urgentemente de entrar na senda de vitórias se não quiser ficar mais distante dos principais rivais.

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