Da mesma forma que os dois jogos anteriores onde, o Benfica esteve a vencer e acabou por perder (CSKA Moscovo e Boavista), desta vez na primeira jornada da fase de grupos da Taça da Liga, terminou o jogo empatado, mais uma vez depois de ter estado em vantagem no marcador.
Normalmente as equipas grandes
utilizam as suas segundas linhas na pouco apelativa Taça da Liga e o onze
apresentado por Rui Vitória apenas contava com um ou dois elementos que habitualmente
fazem parte das opções iniciais, estreando a titular jogadores como Filip
Krovinovic ou Gabriel Barbosa, no entanto, face
aos recentes resultados obtidos, era importante dar uma boa imagem ou mesmo
vencer, de forma a serenar algum descontentamento dos adeptos, mas não foi isso
que aconteceu.
imagem slbenfica.pt
O Benfica entrou bem na
partida, assumindo desde logo o seu domínio, confinando o Braga ao seu meio campo
defensivo e na primeira grande oportunidade que criou, Raúl Jiménez não perdoou,
marcando na sequencia de uma bola parada. O mais difícil estava feito, mas ao
contrário do expectável, os encarnados não conseguiram serenar o seu jogo,
permitindo aos poucos o avanço dos arsenalistas que terminaram a primeira parte
em cima do adversário.
imagem slbenfica.pt
A segunda metade começou como
tinha terminado a primeira, com o Braga a ter o domínio da partida e
adivinhava-se o golo, que depois de o desperdiçar por algumas vezes tendo Júlio
César efetuado algumas defesas interessantes, acabou por o conseguir na
sequência de um pontapé de canto, onde Ricardo Ferreira, regressado após
longa paragem devido a lesão, desvia para o fundo da baliza. A partir desse
momento a intranquilidade apoderou-se dos jogadores benfiquistas e apesar das
entradas de Jonas, Pizzi e Andrija Zivkovic terem agitado com
jogo, o Benfica não conseguiu marcar o golo da vitória.
imagem slbenfica.pt
Em termos individuais, no Benfica
destaco a boa prestação de Filip Krovinovic que se estreou com
a camisola encarnada e apesar da notória falta de ritmo, conseguiu evidenciar toda
a sua qualidade técnica. Raúl Jiménez também esteve a um
nível aceitável, mas a bola nunca lhe chegou nas melhores condições para
finalizar. Do lado bracarense é de salientar a excelente prestação de João
Carlos Teixeira, sempre a servir os companheiros da melhor forma e André
Moreira que na primeira vez que jogou com a camisola bracarense,
protagonizou importantes defesas sobretudo na parte final do desafio.
Em jeito de conclusão, ainda é
cedo para falar em crise, no entanto é notório que algo não está bem na nação
benfiquista, que precisa urgentemente de entrar na senda de vitórias se não
quiser ficar mais distante dos principais rivais.
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