O FC Porto foi ao estádio dos Arcos, arrancar a sexta vitória consecutiva para a Liga NOS num campo tradicionalmente complicado para todos os adversários.
Com algumas mexidas no onze
inicial, entradas de Héctor Herrera e Otávio
para os lugares de Óliver Torres e Jesús Corona, os portistas
apresentaram-se num esquema táctico diferente do que vem sendo habitual neste
inicio de época, desviando Moussa Marega para o flanco direito
e colocando Otávio nas costas do avançado Vincent Aboubakar. O
domínio da partida não era de nenhuma equipa em particular e o jogo estava
bastante repartido, mas sem grandes ocasiões de golo. No entanto, o FC
Porto poderia ter chegado ao golo, caso aproveita-se alguns erros na
reposição de bola através tentativas de sair a jogar por parte de defensiva da
equipa vila-condense, mas a falta de eficácia ou esclarecimento dos avançados
azuis e brancos assim não permitiu.
imagem fcporto.pt
Segunda parte completamente
diferente, o FC Porto regressou ao seu comum 4-4-2 com Moussa Marega a fazer
dupla com Vincent Aboubakar na frente de ataque e os resultados
fizeram-se logo sentir, pois aos 54 minutos, na sequência de um canto Danilo
Pereira
desvia de cabeça para o primeiro golo da partida. Os portistas libertaram-se da
ansiedade e realizaram 25 minutos de boa qualidade, com intensidade e pressão
alta, tendo naturalmente chegado ao segundo golo, através uma jogada de
entendimento entre Yacine Brahimi e Moussa Marega concluída pelo
Maliano. Sérgio Conceição faz duas alterações de uma assentada, entrando
Maxi
Pereira e Tiquinho Soares para os lugares de Vincent Aboubakar e Otávio,
de modo a gerir o plantel, pois é um mês recheado de jogos, e quando tudo
parecia relativamente tranquilo, a substituição por lesão de Alex
Telles juntamente com um mau alivio de Felipe, originam o golo
do Rio
Ave, apontado por Nuno Santos, terminando com a serie
sem sofrer golos de Iker Casillas. Até final, destaque para a expulsão de Marcão,
com uma entrada despropositada sobre o poderoso Moussa Marega. Os azuis e
brancos geriram a partida até final, sem grandes sobressaltos, e com mais calma
até poderiam ter chegado a mais um golo, o que não veio a acontecer.
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Destaque individual para Danilo
Pereira sempre omnipresente em campo, recuperou imensas bolas e ainda
teve capacidade física para pressionar em zonas mais adiantadas do terreno e
mais uma vez Moussa Marega, que aos poucos vai conseguindo impor-se neste
onze pela forma abnegada que disputa todos os lances. Do lado do Rio
Ave, destaque para Rúben Ribeiro que com a sua
capacidade técnica cria sempre muitas dificuldades aos adversários, que muitas
vezes recorrem à falta na tentativa de ganhar a bola.
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