FM2021: Euro 2020 – Portugal de Fernando Santos vs Portugal de Carlos Silva
No seguimento dos projetos relacionados com o Football Manager desta vez dou início a mais um projeto, desta vez sobre a participação da seleção portuguesa no Euro 2020.
O objetivo passa por realizar duas fases finais do Euro2020 no Football Manager 2021, uma com os 26 elementos convocados pelo selecionador Fernando Santos e outra com jogadores escolhidos por mim. A tática a utilizar será obrigatoriamente a mesma nos dois saves, e no final fazemos um pequeno balanço, de modo a verificar qual o conjunto de jogadores teve mais sucesso.
A táctica escolhida foi o meu habitual 4-5-1, com os alas a atacar, um trio de meio-campo composto por um médio defensivo, um médio centro, ambos no apoio e um mezzala a atacar. Na frente, dois extremos no apoio ao ponta de lança a atacar.
EURO 2020 – FERNANDO SANTOS
Os 26 eleitos por Fernando Santos são de domínio público e a participação de Portugal no Euro 2020 ao invés da realidade começou com um desafio frente à seleção da Alemanha. Foi uma partida bem disputada, tendo terminada empatada 2-2, com Cristiano Ronaldo em plano de destaque, marcando os dois golos da seleção lusa.
Seguiu-se o jogo com a França e Portugal realizou uma exibição para esquecer, com muitos erros defensivos, perdendo sem margens para dúvidas por 5-2, sendo os golos portugueses marcados por Rúben Dias e Cristiano Ronaldo.
No último jogo do grupo, frente à Hungria, sabíamos que só uma vitória robusta, recheada de golos, nos poderia dar o apuramento e o 3-0 foi suficiente para avançar na competição. Os golos foram marcados por Sérgio Oliveira, Diogo Jota e Bernardo Silva.
Nos oitavos de final, o adversário que nos calhou foi a forte seleção da Itália e apesar de ser um desafio repartido e equilibrado, os italianos acabaram por marcar dois golos, vencendo a partida por 2-0 e consequentemente eliminando a seleção portuguesa.
Os jogadores em destaque foram Rúben Dias que jogou os 4 jogos e ainda marcou um golo, terminando com uma média de 7.00. Raphael Guerreiro, foi outro destaque, sobretudo no capítulo das assistências, realizando 3 nos 4 jogos em que participou, terminando com média de 7.50. Para terminar, o inevitável Cristiano Ronaldo também sobressaiu, marcando 3 golos em 4 jogos, tendo inclusive abandonado a seleção no fim do Euro 2020.
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EURO 2020 – CARLOS SILVA
Nos 26 eleitos por Carlos Silva e comparando com os convocados de Fernando Santos, ficaram de fora Rui Silva, José Fonte, Nélson Semedo, Diogo Dalot, William Carvalho, Pedro Gonçalves, e Rafa, tendo sido chamados para os seus lugares, José Sá, Ricardo Pereira, João Cancelo, Domingos Duarte, Rúben Semedo, Pizzi e Gelson Martins. As alterações não foram muitas, mas foram as minhas opções, sobretudo pelo que fizeram nos seus clubes.
No primeiro jogo, frente à Alemanha, a seleção lusa foi superior e esteve a vencer até bem perto do final, porém um golo tardio de Kai Havertz, fixou o resultado final num empate 1-1, lisonjeiro para os alemães.
No segundo jogo, frente à França e apesar de ter sido um desafio muito mais equilibrado, o desfecho acabou por ser igual, ou seja, Portugal em vantagem até perto do fim, mas um golo de Griezmann fez que o resultado fosse novo empate a 1-1.
No derradeiro jogo do grupo, frente à Hungria, só a vitória interessava e o resultado final espelhou bem o que se passou em campo, um domínio quase absoluto da seleção lusa, terminando com o resultado expressivo de 5-1.
Nos oitavos de final, o adversário foi seleção da Ucrânia e tal como no jogo passado, vencemos por 5-1, no entanto não fomos tão dominadores, mas sim muito eficazes, pois dos seis remates enquadrado com a baliza, marcamos cinco golos.
Nos quartos de final, defrontamos a forte seleção da Bélgica e realizamos talvez o nosso melhor jogo da prova, vencendo por 6-0, com muita eficácia (10 remates à baliza, 6 golos), porém o melhor foi mesmo o plano defensivo, uma vez que não permitimos nenhum remate enquadrado com a baliza.
Nas meias-finais, a poderosa Alemanha, que já tínhamos defrontada e empatado 1-1, no entanto desta vez, fomos superiores em tudo, pecando um pouco na eficácia, ainda assim vencendo claramente por 2-0.
Na final frente à Itália, um jogo muito equilibrado e intenso, sendo o resultado de 4-0 completamente enganador, vindo ao de cima a eficácia demonstrada em quase toda a prova, marcando 4 golos em 7 remates à baliza. Os transalpinos tiveram as suas ocasiões, mas uma enorme exibição de Rui Patrício, permitiu levantar o troféu.
Os jogadores em destaque foram muitos, porém Cristiano Ronaldo com 7 golos foi o melhor marcador da prova, Bernardo Silva com 5 e Rúben Dias com 4, também deixaram a sua marca, Raphael Guerreiro e Bruno Fernandes foram os jogadores com mais assistências da competição, 4 cada um.
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BALANÇO FINAL
Não houve
grandes mudanças entre os eleitos de Fernando Santos e os de Carlos
Silva, apenas 7 jogadores diferente, ainda assim as alterações
efetuadas, conjugadas com uma motivação que crescente ao longo da prova,
permitiram a Carlos Silva, levar a equipa à conquista do Euro
2020. Para mim, foi essencialmente esse o fator diferenciador, uma vez
que no save de Fernando Santos, a derrota frente à França
por 5-2, pesou muito na equipa e o ambiente nunca foi mais o
mesmo, não permitindo encontrar uma equipa base, ao invés do save de Carlos
Silva, onde a harmonia no plantel foi sempre evidente.
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