A seleção lusa perdeu frente à Bélgica e foi eliminada nos oitavos de final da prova, ficando assim arredada a possibilidade de conquistar novamente o título.

Fernando Santos mudou novamente algumas peças no onze inicial, desta vez lançando em jogo Diogo Dalot, João Palhinha e Renato Sanches.

Os primeiros quarenta e cinco minutos foram um espelho daquilo que foi a participação da seleção lusa no Euro 2020, onde na maioria das vezes apresentaram um futebol demasiado lento, previsível e carente de garra e atitude, jogando especialmente no plano individual em detrimento do coletivo. Nesta partida, a seleção Belga também não foi muito diferente, porém foi sempre mais objetiva e eficaz. Aos 42 minutos e depois de poucos oportunidades desperdiçadas pelos avançados lusos, Thorgan Hazard, num remate cheio de efeito, colocou a bola no fundo da baliza de Rui Patrício e fixou o resultado parcial em 1-0.

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Portugal tinha que ser claramente diferente na segunda parte e apesar de Fernando Santos demorar muito a perceber que tinha que ser de outra forma, as alterações deram outro andamento à seleção. João Félix, André Silva e Sérgio Oliveira tornaram a equipa mais afoita e atrevida, encostando os belgas ao plano defensivo, só que faltou claramente eficácia e também uma pontinha de sorte, uma vez que as oportunidades ora esbarram em Thibaut Courtois ou no poste da sua baliza. Ainda assim, foi sempre mais com o coração do que com a razão e quando assim é, normalmente não resulta, ficando a sensação de que tudo podia ser bastante diferente se a postura fosse essa desde o início.

Destaque individual para Pepe, importante na defesa, acabando a jogar a ponta de lança, talvez dos poucos jogadores que deram sempre tudo neste Euro 2020. Do lado belga, Thorgan Hazard pelo golo que marcou e que valeu o apuramento, merece o destaque.

Resumindo, Portugal despede-se do Euro 2020 deixando uma imagem pálida, muito abaixo das expectativas e daquilo que realmente pode ser.