Sérgio Conceição, mesmo já sendo Campeão Nacional, não abdicou da sua estrutura base e só não repetiu o onze do jogo anterior, pois Diego Reyes substituiu o castigado Felipe.

O resultado da partida não era o mais importante para os portistas, uma vez que o Feirense ainda precisava de pontos para garantir a manutenção, mas ainda assim os azuis e brancos apresentaram-se com seriedade e profissionalismo, assumindo as despesas do jogo, mas sem a intensidade e força que habitualmente emprega, o que já seria de esperar. Apesar de poucas situações de perigo criadas, o FC Porto jogava no meio campo adversário, no entanto a maior ocasião de golo foi protagonizada por Rafael Crivellaro que com um remate longínquo, pleno de intenção, fez a bola bater na barra da baliza de Iker Casillas. Os portistas responderam de imediato e numa incursão pelo lado esquerdo do ataque, Alex Telles cruza na perfeição para o desvio subtil de Diego Reyes, levando a bola à barra da baliza de Caio Secco. Já bem perto do final da primeira parte, depois de uma excelente jogada pelo lado direito, Ricardo Pereira cruza para a área, a bola sobra para Sérgio Oliveira que domina de peito e remata colocado para o fundo da baliza, estabelecendo o resultado parcial em 1-0.

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Para a segunda metade Sérgio Conceição faz entrar Hernâni para o lugar de Otávio, mas o ritmo pouco elevado mantém-se, apesar de algumas investidas dos fogaceiros. Vincent Aboubakar também foi lançado bem cedo na segunda metade e numa das primeiras vezes que toca na bola, faz uma assistência perfeita para Yacine Brahimi que com dois toques repletos de magia, faz o 2-0. Em ritmo de festa, o tempo ia passando e até final, apenas de salientar o golo de honra do Feirense apontado por José Valencia, colocando em 2-1 o placard final.

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Destaque individual para Yacine Brahimi, que apesar de não ter realizado uma exibição de nível elevado, marcou um dos golos mais bonitos da temporada, demonstrando toda a sua apuradíssima técnica individual. Do lado do Feirense, apesar de também ninguém se evidenciar em demasia, Antonio Briseño, central mexicano, esteve sempre muito seguro e com alguns cortes providenciais.