No seguimento da época anterior, onde conquistamos novamente e pela nona temporada consecutiva a Liga NOS, onde as conquistas ficaram apenas pelo campeonato uma vez que nas restantes competições não obtivemos sucesso, avançamos para mais um ano de competições, o último ao comando do FC Porto.
Como habitualmente, a temporada inicia-se com as movimentações do mercado de transferências, com os regressos dos jogadores emprestados e saídas por empréstimo ou a título definitivo, no entanto, nesta última época, o mercado foi menos animado do que normalmente, apenas destacando as saídas de Vasco Paciência para o AEK de Atenas por 1 milhão de euros, Kehinde Torunarigha para o PAOK de Salónica por 600 mil euros e mais tarde, em janeiro, Vitor Ferreira para o Paços de Ferreira por 1,5 milhões de euros. Defeso pouco proveitoso em termos financeiros e muito díspar em relação aos anos transatos.
No arranque da
temporada, o primeiro troféu em disputa tem sido sempre a Supertaça de Portugal e
este ano, esse desafio foi disputado com o rival SL Benfica, e que acabaríamos
por vencer nas grandes penalidades, depois de se verificar um sensacional
empate 3-3 no tempo regulamentar. Disputado no Estádio do Dragão, onde
os marcadores do golos foram Leandro Campos por duas vezes e Moreto
Cassamá, permitindo-nos levar para o museu do clube mais um troféu.
Na Liga
NOS, prova que acabaríamos por vencer pela 10 consecutiva, estivemos
sempre muito regulares, sem grandes oscilações, chegando ao fim sem derrotas e
apenas com 4 empates, dois deles frente ao rival Sporting CP. Não foi dos
campeonatos mais equilibrados e cede se percebeu quem seria o vencedor no
final, terminando com 12 pontos de avanço sobre o segundo classificado SL
Benfica. Decacampeões, nós somos Decacampeões.
Na Liga
dos Campeões e depois de no ano anterior termos realizado a pior prova
milionária desde que sou treinador do clube, desta vez estivemos ao nível
habitual e classificamo-nos em primeiro lugar do grupo, sem derrotas e com
apenas 2 empates, à frente de equipas como Arsenal, Dinamo Zagreb e Anderlecht.
Nos oitavos de final, enfrentamos os alemães do Borussia Dortmund e
depois de uma derrota pesada no Signal Iduna Park por 4-1, na
segunda mão ainda sonhamos com a passagem aos quartos de final, mas acabaríamos
por ser eliminados por um golo, pois vencemos apenas por 4-2. Mais uma vez
afastados cedo, mas ao contrário de anos anteriores em que não tivemos hipóteses,
desta feita, fiquei com a sensação que poderíamos ter ido um pouco mais longe
se tivéssemos uma pontinha de sorte.
Na Taça
de Portugal, mais uma vez não tivemos sucesso e fomos eliminados pelo SC
Braga, nos quartos de final, com uma derrota por 1-0. Salgueiros,
Moreirense e Olhanense foram todos eliminados por
nós, sem grandes dificuldades e sem sofrer nenhum golo, no entanto, mais uma
vez fomos arredados da conquista deste troféu.
Na Taça
da Liga, classificamo-nos em primeiro lugar do grupo, que era composto
por Vitória
de Setúbal, Trofense e União de Leiria, apenas com um
empate, avançando para a final four a ser disputada no Estádio Municipal de Aveiro.
A meia final foi disputada frente ao Sporting onde vencemos por 1-0,
graças ao golo de William Carvalho na própria baliza. Na final, estivemos irrepreensíveis
e cilindramos o rival SL Benfica por 6-0, numa excelente
exibição coletiva, conquistando mais uma vez este troféu.
Resumindo, foi
uma época de despedida proveitosa, conquistando 3 dos 5 troféus em disputa,
fechando com chave de ouro 10 anos comandando os destinos do clube.
No próximo
artigo, farei um pequeno balanço destes anos, disponibilizando algumas estatísticas
e dados interessantes, colocando um ponto final nesta aventura.
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