DESPORTO: Liga dos Campeões | Oitavos de Final – 2ª Mão | Arsenal - FC Porto | Rescaldo e opinião
O FC Porto deslocou-se a Londres e perdeu com o Arsenal por 1-0 (4-2 g.p.) sendo eliminado da Liga dos Campeões.
Sérgio Conceição voltou a optar no mesmo onze, aquele que vem sendo apresentado nos últimos tempos.
Claramente a jogar com o resultado que conseguiu na 1ª mão, os dragões adotaram uma postura mais de contenção, na tentativa de explorar as saídas rápidas para o ataque, porém os ingleses, com a lição bem estudada e depois das ilações tiradas do primeiro jogo, souberam (quase) sempre anular as poucas investidas ofensivas dos azuis e brancos. Contudo, os gunners, apesar de mais posse de bola e com um maior caudal ofensivo, também não conseguiam criar situações de verdadeiro perigo, junto da baliza de Diogo Costa. No entanto, as grandes equipas, de um momento para o outro, conseguem desbloquear um desafio, muitas vezes através de um lance individual. E foi exatamente isso que aconteceu, uma vez que Martin Odegaard com uma assistência de muita qualidade, colocou a bola em Trossard que rematou para o fundo da baliza, fixando o resultado parcial em 1-0 e igualando a eliminatória.
Na segunda metade, praticamente mais do mesmo, ou seja, o Arsenal mais ofensivo e determinado a marcar mais golos, frente a um FC Porto mais na expetativa, mas sem nunca deixar de tentar sair rápido para o contra-ataque. O tempo ia passando e as forças iam diminuindo, porém, os ingleses, apesar de um domínio mais vincado, não conseguiam chegar ao golo da vantagem, uma vez que a zona defensiva azul e branca, sobretudo porque Pepe e Otávio nunca permitiam que isso acontecesse. Na vertente ofensiva, os portistas denotaram muitas dificuldades e vivam sobretudo dos poucos raides de Galeno e Francisco Conceição. Mesmo assim, o resultado final cifrou-se em 1-0, levando o jogo para um cansativo prolongamento.
No prolongamento, apesar de domínio do gunners, nada de muito assinalável aconteceu, até porque nenhuma equipa queria deitar tudo a perder, levando a partida para as grandes penalidades. Nesse capítulo, os ingleses foram melhores e venceram por 4-2.
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Destaque individual para Pepe, com 41 anos, mostrou num grande palco europeu que ainda é importante na equipa. Do lado inglês, Martin Odegaard com muita classe, qualidade no passe e decisivo para a manobra da sua equipa.
Resumindo, uma derrota é sempre uma derrota, apesar de ser nas grandes penalidades, no entanto o FC Porto deixou boa imagem no conjunto dos dois jogos, não sendo em nada inferior ao Arsenal. O FC Porto volta aos jogos no próximo sábado, recebendo no seu estádio o FC Vizela para mais uma jornada da Liga Portugal Betclic.
2 comments
Jogo de futebol da Liga dos Campeões entre ARSENAL e FCPORTO.
ResponderEliminarJogo difícil para a equipa Portista, mas mesmo assim, demonstrou estar à altura dos Ingleses com bons pormenores de belas jogadas que não deu em golo por mera infelicidade. Conseguindo levar o jogo para o prolongamento e, até aqui nesta fase do jogo esteve em bom , e como consequência seguidamente os penaltis.
Nos penaltis, bem. Quem marca melhor e não falhando ganha a partida. Foi o que aconteceu , os Ingleses não falharam e ganharam a eliminatória.
Mas foi pena, porque o FCPORTO demonstrou com o seu futebol apresentado teve azar, não foi feliz.
Agora o destaque individual.
Carlos Silva-NECTEP elegeu o jogador PEPE.
Também estamos de acordo. Os anos não passam por ele. Realizar um jogo de futebol com 120 minutos com os seus 41 anos, "É OBRA".
Saudações desportivas e até à próxima.
Abraços.
Obrigado pelo comentário. Foi pena, mas uma derrota vale o que vale! Abraço
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