O FC Porto arrancou uma importante vitória no reduto do rival SL Benfica, que permite retomar a liderança da prova, quando faltam apenas quatro jornadas para o final.
A maior novidade no onze portista
escolhido por Sérgio Conceição, foi o regresso após lesão de Moussa
Marega, relegando Vincent Aboubakar para o banco de
suplentes.
Talvez devido à tremenda importância
que o clássico tinha, ambas as equipas entraram temerárias uma da outra,
sucedendo-se muitas perdas de bola e passes errados. No entanto, a jogar em
casa, o SL Benfica foi assumindo, pouco a pouco, a iniciativa da partida,
mas sempre que se acercava da zona defensiva adversária, sentia muitas
dificuldades, face a um FC Porto bem estruturado
defensivamente, que nunca permitiu grandes veleidades aos avançados
benfiquistas. À passagem da meia hora, os azuis e brancos conseguiram soltar o
seu jogo e começaram a importunar a zona mais recuada do adversário, mas tal
como o SL Benfica, sem nunca causar grandes adversidades. Quando já
decorria os últimos instantes da primeira metade, Pizzi completamente
liberto dentro da área portista, atira fraco para a defesa de Iker
Cassilas, naquela que seria a melhor oportunidade em toda a partida
para os vermelhos.
imagem fcporto.pt
Segunda parte completamente
diferente da primeira, onde os portistas entraram mais decididos e determinados
a vencer a partida, e fruto de uma pressão mais intensa e constante,
conseguiram remeter o adversário para a sua zona defensiva. Algumas
oportunidades surgiram, mas na altura de finalizar, os jogadores portistas
revelaram-se sempre poucos assertivos. Os benfiquistas nunca mais foram capazes
de criar perigo e ainda menos importunaram quando Rui Vitória faz sair um
dos elementos mais rápidos nas transições e lança na partida Andreas
Samaris, dando um sinal claro que o empate o satisfazia. Ao contrário,
os azuis e brancos, sentiram que era possível ganhar o jogo e foram premiados
já bem perto do final, onde Héctor Herrera com um potente remate
à entra da área, estabeleceu o resultado final.
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Destaque individual para Héctor
Herrera, apesar de não ter realizado uma exibição de encher o olho,
merece a distinção, pois tantas vezes foi criticado no passado e agora resolveu
o jogo e quem sabe o campeonato. Do lado benfiquista, destaque para Rafa
Silva, um dos elementos que maior perigo criou, fruto da velocidade que
impunha em cada lance, mas inconsequente na hora de finalizar ou de assistir os
companheiros.
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Em suma, vitória de tremenda importância
que recoloca o FC Porto novamente no topo da tabela, para além de ser um
excelente tónico psicológico para o pouco que falta disputar até final na Liga
NOS. O futebol não para e já na próxima quarta feira, os portistas têm
mais um jogo de carácter decisivo, para segunda mão da taça de Portugal, num
jogo a disputar em Alvalade e onde trazem a vantagem de 1 golo, fruto da
vitória obtida no Estádio do Dragão.
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