JOGOS: Com Outlast 2 já disponivel, releiam a minha opinião sobre o 1º título da franquia
28.4.17
Com o jogo Outlast 2 já
disponível, é altura ideal para relembrar como tudo começou, e para isso aqui
fica registada a minha análise/opinião sobre o primeiro título da franquia.
Hoje estou aqui para analisar um
jogo do tipo survival horror na primeira pessoa, de nome Outlast, desta vez a
plataforma escolhida foi o PC. Desenvolvido pela Red Barrels e lançado em setembro
de 2013, inicialmente apenas para PC e mais tarde, fevereiro 2014 para a
Playstation 4 e junho 2014 para a Xbox One.
Na história deste título,
assumimos uma personagem de nome Miles, jornalista de profissão, que tem como
missão principal investigar situações estranhas que se passam no hospício de
Mount Massive. Chegados ao local, facilmente averiguamos que algo de muito
errado existe naquele lugar. Sinais de luta, sangue e corpos mutilados são cada
vez mais à medida que avançamos e são presença assídua até ao ultimo instante
do jogo.
O que realmente me impressionou
neste título, não foram os gráficos esplendorosos pois até nem os tem, não foi
a grandiosa jogabilidade pois a nossa personagem até é bastante limitada nesse
aspeto, apenas se limita a fugir e a esconder, mas sim as situações de tensão e
medo proporcionadas essencialmente pela sonoplastia e pela escuridão presente
em muitos dos locais que percorremos. Apenas possuímos um caderno de
apontamentos e uma camara de vídeo com visão noturna que nos permite ver alguma
coisa nos locais mais sombrios, funcionando a pilhas, que são consumidas a uma
velocidade mais do que supersónica, proporcionado uma ligeira sensação de
alívio sempre que encontramos algumas espalhadas pelos diversos locais (nunca
ansiei tanto por pilhas em toda minha vida).
Mas os efeitos sonoros são sem
sombra de duvida o aspeto mais brilhante deste título. Situações como o aumento
da intensidade da respiração assim que estamos na iminência de um encontro
indesejado ou quando estamos a ser perseguidos, o simples som do vapor a sair
de um cano assim que nos aproximamos dele originando um valente susto, o som
tenebroso de uma corrente a ser arrastada por um dos nossos inimigos levando
rapidamente a conclusão que algo de mau se irá passar.
A conjugação destes dois fatores,
o ambiente taciturno e o som arrepiante, criam uma atmosfera tão sinistra e
temível, tornando o jogo numa experiência aterradora. (várias vezes decidi
desligar, pensando para mim, para hoje já chega).
A exploração de todos os cantos
do mapa é essencial, quer para encontrar as tão ambicionadas pilhas, mas também
para encontrar documentos e relatórios médicos que complementam toda o enredo,
mas aí reside um dos pontos menos agradáveis do jogo, a repetição. Na minha
opinião, essa situação podia ser facilmente evitada se a informação pudesse se
encontrada noutra forma ou sermos presenteados com outro tipo de bónus, tipo
lanternas ou armas para nos defendermos.
A longevidade, na minha opinião
também é um ponto negativo, pois não são necessárias mais do que 5 a 6 horas
para concluir o jogo, mas até aí a Red Barrels esteve bem, e eu que não sou
muito apologista de DLC’s, mas desta vez o Outlast Whistleblower complementa e
bem toda a história. Funcionando com um prólogo, a narrativa centra-se nas
peripécias de um engenheiro informático que quer dar a conhecer ao mundo, todas
as experiências em humanos que a Murkoff (empresa responsável pela abertura do
asilo de Mount Massive) está a realizar, mas sem sucesso, uma vez que foi
capturado.
Fiquem com os trailers de Outlast e Outlast 2:
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