Recentemente vi o filme Victor
Frankenstein (2015), de Paul McGuigan, com o sentimento de este ser mais um, de
uma longa lista, de títulos sobre o clássico monstro Frankenstein que todos nós
conhecemos, e talvez por isso, no final, fiquei agradavelmente surpreendido.
Na minha perspetiva, os dois
principais atores, James McAvoy (Victor Frankenstein) e Daniel Radcliffe
(Igor), mundialmente conhecidos no mundo cinéfilo pelos trabalhos realizados em
filmes como X-Men ou Wanted (no caso de James McAvoy) e na saga Harry Potter
(no caso de Daniel Radcliffe), protagonizam alguns momentos bastante interessantes
e estimulantes.
A história deste filme, ao
contrário dos clássicos de Frankenstein, não incide sobre os terríficos e horripilantes
crimes cometidos pelo monstro, mas sim sobre a planificação da criação da
criatura aberrante. E é precisamente esse aspeto que conseguiu captar toda a minha atenção,
pois chega a ser bastante agradável ir conhecendo o desenrolar da trama,
destacando passagens como quando Victor resgata Igor das artes circenses e o
cura milagrosamente da corcunda que tornou figura mítica no circo, ou os
planeamentos maquiavélicos e diabólicos para toda a conceção da besta (que teve
o seu apogeu quando decidem colocar 2 corações e 2 pares de pulmões), até ao próprio
final, mas esse não vou revelar.
Em suma, Victor Frankenstein, não
é claramente um blockbuster e nem tão pouco pode ser considerado como uma
remasterização, atualmente tão na moda, dos clássicos Frankenstein de outros
tempos, mas sim uma visão diferente, sobretudo através das vivencias do fiel
ajudante Igor.
Fiquem com o trailer:
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